Na noite de 26 de março, poucas horas após Marcelo Santos das Dores, o Menor P, ser preso num apartamento em Jacarepaguá, o advogado Nilson Lopes dos Santos, que defende o traficante, chegava na Superintendência da Polícia Federal para falar com seu cliente. Após uma conversa reservada, Nilson deixou a sede da PF. Minutos depois, sua voz era ouvida por agentes da PF que monitoram as interceptações telefônicas da investigação. Na ligação, o advogado pedia para um fornecedor de drogas e armas da quadrilha, monitorado pela polícia, suspender a chegada de um carregamento na Maré.