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Internacional
Domingo - 16 de Março de 2014 às 04:50
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Seu corpo estava coberto de marcas de mordida, que arrancaram pedaços de carne, e contusões. O caso só vai ser avaliado agora.

Jonathan Douglas Richardson, de 25 anos, ex-namorado da mãe, enfrenta a pena de morte pela a morte brutal da criança. Ele ainda enfrenta acusações adicionais de crime de abuso infantil, sequestro e ofensa sexual.


Teghan Skiba morreu em 2010 com um traumatismo na cabeça no hospital em Chapel Hill, Carolina do Norte, EUA. Foto: Reprodução / DailyMail


Os promotores disseram que Richardson torturou a menina de quatro anos, durante dez dias, enquanto sua mãe, Helen Reyes, estava fora do estado para a formação de Reserva do Exército. O homem levou a criança para o hospital em 16 de junho de 2010, onde afirmou que ela havia batido a cabeça enquanto pulava em móveis.

Os médicos e enfermeiros da Universidade Hospitalar da Carolina do Norte lutaram para salvar a vida da criança, mas ela morreu dias, depois de seus ferimentos horríveis terem apenas piorado. O Dr. Jonathan Privette, assistente do médico legista chefe em Greenville, disse que observou lesões do pescoço de Teghan, parecidas com marcas de um cabo de alimentação de eletrônicos.

Foto: Reprodução / DailyMail

O médico disse ao tribunal: "Quando ela veio até nós, o cérebro estava tão danificado que a matéria cerebral estava começando a sair pelas feridas, de tão fundas que eram". A criança também tinha 66 marcas de mordida, hematomas, marcas de chicote e lesões que cobriam todo o seu corpo.

O DNA do sangue de Teghan foi encontrado em uma haste de madeira dentro de sua casa. O investigador declarou que mais de 30 itens dentro de casa apresentaram evidências de sangue da menina, incluindo roupa íntimas, calças, um saco de dormir e uma fronha. Um dentista disse ao tribunal que as marcas de mordida no corpo da criança eram da arcada dentária de Richardson.

Helen Reyes prestou depoimento ontem. Ela é acusada de crime negligente de abuso de crianças, causando lesões corporais graves em conexão com a morte de sua filha. Ela está em liberdade condicional e ainda está para ser julgada.

O advogado de Richardson disse que seu cliente foi abusado quando criança e tem problemas de saúde mental. O acusado, que sorriu muitas vezes durante o julgamento, nunca havia abusado sexualmente da criança, seu advogado alegou. O advogado descreveu a morte da menina como uma "tragédia inacreditável", que o acusado não teve intenção de fazer.

As autoridades disseram que a menina estava vivendo com sua mãe e o namorado em uma residência improvisada, sem água corrente e sem banheiro atrás da casa dos avós de Richardson.






Fonte: DailyMail

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