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Terça - 27 de Maio de 2014 às 21:46
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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O senador Blairo Maggi (PR-MT) nega qualquer envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro que é alvo de inquérito instaurado pelo Ministério Público Federal (MPF) e que resultou no desencadeamento da Operação Ararath da Polícia Federal, responsável pela prisão de algumas das autoridades mais importantes de Mato Grosso.


Incomunicável após passar um breve período na Europa para resolver questões de ordem pessoal, Blairo desembarca nesta quarta-feira (28.5) em Cuiabá onde reencontrará uma base aliada destroçada pelo tsunami que varreu a cúpula do Executivo, atingiu o Tribunal de Contas, a Assembleia Legislativa e até o Palácio Alencastro.

O senador é citado em inquérito aberto pelo MPF como sendo um dos beneficiados pelo esquema de lavagem de dinheiro para arrecadação de fundos para campanhas eleitorais. As acusações foram feitas por Gercio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, empresário e delator do esquema.


De acordo com sua assessoria de imprensa, o senador nunca autorizou ou incentivou nenhum servidor a contrair empréstimos.

“O senador Blairo Maggi jamais autorizou, incentivou ou solicitou que qualquer servidor cometesse qualquer tipo de ato que ferisse o interesse público”, consta de nota que foi lida por telefone por um assessor direto.

A assessoria do senador preferiu não comentar as acusações que constam do inquérito segundo as quais a inclusão de diversos atores na investigação do tinha por objetivo tirar Blairo Maggi do foco das apurações.

Questionado sobre como o senador recebeu ou “viu” as acusações do MPF sobre o esquema de lavagem de dinheiro durante seu governo, o assessor afirmou que o senador licenciado não “viu” as denúncias, ou seja, não tomou para si qualquer responsabiliade nos últimos acontecimentos.

“Ele não viu. Ele ainda encontra-se em viagem e coloca-se à disposição do Ministério Público para prestar quaisquer esclarecimentos”, acrescentou.

Na última semana, Maggi foi beneficiado com uma decisão do ministro Dias Tóffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou desnecessário o cumprimento de mandados de busca e apreensão por parte da Polícia Federal na casa e no escritório do senador, citado pelo delator como o maior beneficiado do esquema.





Fonte: Olhar Direto

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