Marigo passou mal dentro do ônibus e foi levado por motorista e cobrador para ser atendido na unidade, em Laranjeiras, na Zona Sul. Mas o fotógrafo acabou sendo socorrido por socorristas de uma ambulância do Samu, já que os médicos do Instituto de Cardiologia não apareceram para fazer o atendimento porque o hospital não possui emergência.
“Vamos procurar saber junto ao hospital quem é que tinha de estar de plantão naquela data, quem eram os responsáveis que lá se encontravam, e que tinham o dever legal de fazer o atendimento. E se não o fizeram vão responder por homicídio doloso. Mas vamos aguardar a perícia para saber se a vítima faleceu no ônibus e se por acaso, com atendimento ainda poderia sobreviver”, disse o delegado, em entrevista a Rádio CBN.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, o motorista e o cobrador do ônibus já foram ouvidos na 10ª DP (Botafogo). O delegado vai ouvir ainda o socorrista do Corpo de Bombeiros e também vai identificar os médicos que estavam de plantão no hospital para prestarem depoimento na delegacia. Outras duas testemunhas também vão ser ouvidas.