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Nacional
Terça - 03 de Junho de 2014 às 13:10
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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O delegado Roberto Gomes Nunes, da 9ª DP (Catete) abriu inquérito para apurar a morte do fotógrafo Luiz Cláudio Marigo e disse, nesta terça-feira (3), que poderá indiciar o responsável pelo atendimento emergencial do Instituto de Nacional de Cardiologia (INC) de Laranjeiras por homicídio doloso, crime que prevê pena de até 20 anos de reclusão.

Marigo passou mal dentro do ônibus e foi levado por motorista e cobrador para ser atendido na unidade, em Laranjeiras, na Zona Sul. Mas o fotógrafo acabou sendo socorrido por socorristas de uma ambulância do Samu, já que os médicos do Instituto de Cardiologia não apareceram para fazer o atendimento porque o hospital não possui emergência.

“Vamos procurar saber junto ao hospital quem é que tinha de estar de plantão naquela data, quem eram os responsáveis que lá se encontravam, e que tinham o dever legal de fazer o atendimento. E se não o fizeram vão responder por homicídio doloso. Mas vamos aguardar a perícia para saber se a vítima faleceu no ônibus e se por acaso, com atendimento ainda poderia sobreviver”, disse o delegado, em entrevista a Rádio CBN.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, o motorista e o cobrador do ônibus já foram ouvidos na 10ª DP (Botafogo). O delegado vai ouvir ainda o socorrista do Corpo de Bombeiros e também vai identificar os médicos que estavam de plantão no hospital para prestarem depoimento na delegacia. Outras duas testemunhas também vão ser ouvidas.





Fonte: Do G1

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