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Segunda - 23 de Junho de 2014 às 08:49
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Apontados até o final de 2013 como prováveis principais protagonistas das eleições de 2014, em Mato Grosso, o governador Silval Barbosa (PMDB) e o senador Blairo Maggi (PR) correm sério risco de não serem sequer coadjuvantes, no processo eleitoral. Até poucas semanas antes do fim de março, Maggi era visto como principal nome para dipsuta do Palácio Paiaguás, enquanto Barbosa estava cotadíssimo para concorrer ao Senado da República. Nada disso se concretizou e amgos estão como meros espectadores.


O desenho eleitoral de 2014 é completamente diferenciado do enfrentado há quatro anos. Em 2010, Maggi era o principal cabo eleitoral e Silval, na busca pela reeleição, apresentava-se como o mais cotado vencer, no enfrentamento de uma oposição enfraquecida e dividida em duas candidaturas: Mauro Mendes (PSB), apoiado por PDT e PPS, e Wilson Santos (PSDB), com apoio do DEM.

Todavia, neste ano, passados menos de três meses do prazo limite para desincompatibilização, 5 de abril, Blairo e Silval estão quase esquecidos pelos principais pré-candidatos ao Governo de Mato Grosso, inclusive na base governista. O ex-juiz Julier Sebastião da Silva (PMDB), o vice-governador Chico Daltro (PSD) e o ex-vereador Ludio Cabral (PT) não fazem questão alguma, ao menos em público, em correr atrás do aval do governador peemdebista e do ex-governador e atual senador pelo PR.

Até mesmo os pré-candidatos ao governo do Estado pela oposição, senador José Pedro Taques (PDT) e José Marcondes Neto, o "Muvuca" (PHS), reduziram as críticas aos governos Maggi (2003-10) e Silval (2010-14), certamente por entenderem que não geram dividendos eleitorais.

Maggi está lincenciado do Seando e encontra-se em viagem com a família desde o começo de abril: esteve na América do Norte, Europa e países vizinhos da América do Sul, além de casa de parentes da região Sul do Brasil. O mandato é exercido pelo senador José Aparecido Cidinho Santos (PR), considerado seu homem de confiança.

E Silval não deu mais nenhuma declaração pública sobre a campanha eleitoral desde o dia 20 dea bril, quando foi deflagrada a quinta etapa da Operação Ararath. O governador tem permanecido recluso, focado essencialmente na conclusão do mandato.

Depois de ser 'rei da soja' e perder o posto para o primo Eraí Maggi Scheffer (PP), Blairo passou a ser visto como o "Rei Midas" da vida pública de Mato Grosso. Ou seja: aquele que transforma em ouro naquilo em que toca. Todavia, para Julier, Daltro e Ludio já não é visto com tanta euforia em sua majestade.

Ao menos publicamente, nenhum dos três pré-candidatos da base governista procurou Blairo Maggi com insistência sequer para se aconselhar sobre o processo sucessório. Julier montou uma equipe de 'gurus'. Três décadas na vida pública fazem Daltro decidir com base em felling - como Morris Albert.

E Ludio aposta muito mais na militância do PT, diante de uma necessidade inquestionável de robustecer o número 13, do Partido dos Trabalhadores, na busca à reeleicação da presidenta Dilma Rousseff (PT). Talvez Ludio Cabral esteja apostando no improvável crescimento de Dilma, no curto prazo, quem sabe, com uma vitória do Brasil de Felipão, na Copa do Mundo..





Fonte: Olhar Direto

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