O custo do aluguel vem sendo o grande vilão do bolso dos brasileiros em 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativos à inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Dentro da alta de 4,95% da inflação acumulada de janeiro a novembro, o aluguel é responsável pela maior influência no índice. A variação de 11,17% do custo do aluguel este ano representou 0,43 p.p. (pontos percentuais) dentro do IPCA.
Em novembro, o aluguel residencial teve alta de 0,50%, de acordo com o IBGE. Antes, em outubro, esse custo havia subido 1,02%. Nos últimos 12 meses, a inflação do aluguel é de 11,77%. Os dados contam da divulgação do IPCA de novembro, que verificou alta de 0,54% na inflação para o período.
Depois do aluguel, o custo para comer fora de casa também vem pesando no bolso dos consumidores. A refeição na rua teve incremento de 8,23% de janeiro a novembro. Isso representa um impacto de 0,41 p.p. dentro da alta do IPCA em 2013.
Quem tem empregado doméstico também sentiu o peso da inflação de forma mais significativa. Os custos subiram 10,31% de janeiro a novembro, o que representou 0,39 p.p. no total da inflação medida pelo IPCA.
Ainda na inflação acumulada em 2013, destacam-se os custos do leite longa vida (23,02%), cigarro (14,68%), pão francês (14,22%), frutas (13,82%) e serviços médicos e dentários (10,29%). Entre os demais alimentos, a farinha trigo teve a maior inflação de janeiro a novembro. No período, o produto subiu 30,47%. O leite em pó ficou 20,37% mais caro. Já o pão francês teve alta de 14,22% este ano.
Por outro lado, entre as retrações, o preço do óleo de soja recuou 17,31%. O alho ficou 14,85% mais barato, enquanto a cebola teve queda de 14,12%.
