A taxa de desemprego da França, uma das maiores economias do mundo, ficou em 10,9% no terceiro trimestre de 2013 - o maior índice desde 1997. Os números aumentam ainda mais a pressão sobre o presidente do país, François Hollande, em sua batalha para reduzir a desocupação.
O aumento do desemprego, medido de acordo com critérios da Organização Internacional do Trabalho (ILO, na sigla em inglês), aproximou a taxa de desemprego da máxima geral da França de 11,2%, atingida em 1997.
A taxa havia ficado em 10,8% no segundo trimestre, revisada para baixo ante 10,9% em estimativa inicial, informou a agência de estatísticas Insee.
Com sua credibilidade econômica em jogo, Hollande está tendo dificuldades para cumprir sua promessa de fazer com que o desemprego entre em firme tendência decrescente até o fim do ano.
A economia da França voltou inesperadamente para o território da contração no terceiro trimestre em meio à queda do investimento, em um novo golpe aos esforços do presidente François Hollande de reanimar a segunda maior economia da zona do euro.
A economia da França encolheu 0,1% na comparação trimestral, desacelerando com força após crescimento de 0,5% nos três meses anteriores, informou nesta quinta-feira (14) a agência de estatísticas INSEE.
