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Economia
Segunda - 04 de Novembro de 2013 às 21:08

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O preço médio pago ao produtor em Mato Grosso saltou de R$ 0,738/l para R$ 0,853/l, registrando aumento de 15,58%, na estação da seca, entre maio e setembro. A constatação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no boletim mensal divulgado hoje. Com a escassez da chuva, no período há uma baixa oferta de pasto e água para a alimentação animal, prejudicando a quantidade e a qualidade do leite produzido.


 
Segundo o Imea, o incremento acompanhou o preço médio do leite pago ao produtor no Brasil.  “De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), o preço no Brasil foi de R$ 0,985/l, no mês de maio, para R$ 1,116/l em setembro, registrando o aumento de 13,27%”.


 
De acordo com o instituto,  dentro do Estado, a região que apresentou a maior elevação de preços na seca foi a Oeste, com um aumento nominal de R$ 0,179/l, em torno de 26% em relação ao começo da seca. “Esse aumento também foi refletido nos preços dos derivados, segundo os dados levantados pelo Imea. O preço da muçarela na indústria passou de R$ 12,01/kg para R$ 13,40/kg e o preço no atacado do leite UHT aumentou 17,71%, variando de R$ 1,92/l em maio para R$ 2,26/l registrados em setembro”.


 
Conforme o Imea, o preço médio do leite pago ao produtor no Brasil e em Mato Grosso no período da seca teve um comportamento de alta similar. “A diferença média entre elas foi de R$ 0,257/l, sendo a maior diferença, de R$ 0,263/l, no mês de setembro. Essa diferença acima da diferença média histórica, base outubro de 2010, demostra que o preço do leite no Brasil subiu mais que no estado.



Durante esse período, o preço médio no Brasil subiu 60%, enquanto no Mato Grosso subiu 29%, reflexo de uma demanda maior em todo país”.





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