A Polícia Rodoviária Federal, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e a Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM serão parceiras em ações educativas, em combate aos acidentes de trânsito no estado. Só em 2013 já foram registradas mais de 200 mortes nas rodovias que cortam o estado. A reunião aconteceu nesta terça-feira (29) na sede da Associação e contou com a participação de representantes dos três órgãos.
De acordo com o agente especial da PRF, Vanderlei Munhoz, a procura pela parceria se deu com o intuito de reunir a Polícia Rodoviária com os secretários municipais de Educação e incentivar a implementação das Semanas Municipais pelo Trânsito (Semutran). Será um momento de discussão entre poder público e sociedade civil e organizada, onde serão elencados os principais problemas e as suas respectivas soluções. “O ideal é que os participantes se envolvam e se comprometam na solução destes problemas, em até quatro ou cinco meses”, explicou o agente.
O superintendente da Associação, Darci Lovato, que representou o presidente Valdecir Luiz Colle na reunião, sugeriu a atuação descentralizada, utilizando as divisões dos 15 consórcios intermunicipais de Mato Grosso.
Na ocasião, ficou acertado que a AMM irá divulgar os programas de educação continuada aos municípios. A PRF também terá um espaço no próximo Fórum dos Secretários Municipais de Educação, promovido pela Undime-MT. Apesar de ainda não possuir data definida, o evento está programado para este ano.
A Polícia Rodoviária deve aproveitar o espaço para divulgar o Festival Estudantil de Teatro para o Trânsito (Fetran). O projeto é modelo no país e já foi copiado em outros sete estados brasileiros. Os municípios de Pontes e Lacerda e Barra do Garças foram premiados nessa iniciativa.
O superintendente da Polícia Rodoviária, Arthur Nogueira, explicou que o grande número de acidentes onera diretamente outras pastas, como a da Saúde. “A maior parte dos leitos de UTI de nosso estado estão ocupados por vítimas do trânsito”, ratificou. Ele também avalia que há pouco envolvimento por parte das prefeituras. “As medidas são impopulistas no primeiro momento, mas a longo prazo a população reconhece os benefícios” frisou Nogueira.