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Economia
Quinta - 19 de Dezembro de 2013 às 23:44

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Apesar do menor ritmo da economia no terceiro trimestre, da freada do consumo e do crédito restrito, as empresas não lançaram mão ainda de demissões e a taxa de desemprego segue em níveis baixos.


 
Em novembro, o índice ficou em 4,6%, abaixo dos 5,2% de outubro, segundo dados divulgados pelo IBGE na manhã desta quinta-feira(19). O resultado é o mais baixo para o mês e iguala a taxa de dezembro de 2012, a menor da série histórica do IBGE, iniciada em 2001.


 
Tradicionalmente, a taxa de desemprego declina nos últimos meses do ano, com a injeção de recursos na economia --vindos, por exemplo, do 13º terceiro salário--e a contratação de trabalhadores temporários no comércio e em alguns ramos de serviços e da indústria.


 
O emprego, porém, já não mostra o mesmo vigor de meses e anos anteriores e cresce numa intensidade mais moderada. De outubro para novembro, houve alta de apenas 0,1% no total de pessoas ocupadas nas seis maiores regiões metropolitanas do país, número que atingiu 23,293 milhões. Já em relação a novembro de 2012, o IBGE registrou recuo de 0,7%.


 
O total de pessoas em situação de desemprego (a procura de um trabalho) recuou 10,9% ante outubro e caiu 6,4% na comparação com novembro, atingindo um contingente de 1,131 milhão de pessoas.


 
O mercado de trabalho já não mostra o mesmo vigor de antes diante de um cenário de juros mais altos, confiança de empresários combalida e menor disposição de consumidores em gastar.
 
 
 
O emprego só não está mais frágil porque ramos como comércio e serviços, que geram proporcionalmente muitos postos de trabalho, têm surpreendido nos últimos meses e crescido acima das expectativas. As perspectivas para a aceleração do PIB neste quarto trimestre também preservaram vagas.


 
De todo modo, com o fraco crescimento da economia previsto para 2013 (entre 2,2% e 2,5%) e uma expansão do PIB num ritmo similar em 2014, as expectativas apontam para uma deterioração do mercado de trabalho ao longo do próximo ano.


 
Um dos indicadores que já sinalizam uma piora é a renda. De outubro para novembro, o rendimento, estimado em R$ 1.965,20, subiu 2%. Já em comparação com novembro de 2012, houve expansão de 3%, num ritmo menor do que nos meses anteriores.





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